Em contextos históricos,
A nossa educação era precária.
Hoje, apresentam alguns avanços,
Que vão desde a infraestrutura,
Até a formação de professores.
Porém, dados apresentados pelo SAEB entre outros,
Mostram resultados, nada satisfatórios.
Apesar de tantos esforços,
O que se ver ainda nas escolas públicas,
Um ensino sendo ofertado,
Sem conseguir dar conta dos aspectos básicos,
Primordiais para um bom aprendizado.
A aquisição da leitura e escrita,
Cada vez mais fica difícil de ser adquirida,
Inclusive na idade certa,
Pois os dados por si só, já apontam,
Que os alunos ao término do ensino médio,
Muitos deles não sabem ler e nem escrever.
Ficando o questionamento,
o que fazer para o aluno aprender?
Tantos obstáculos são encontrados,
Faltam projetos eficazes,
Para ao professor auxiliar,
Nessa jornada, por vezes árduas,
Mas se têm metas a alcançar,
Políticas públicas são liberadas,
Porém, de forma emergencial,
E, logo são esquecidas.
Quando o fracasso é no ensino médio,
Logo, coloca-se a culpa no ensino fundamental,
Quando o baixo nível de aprendizagem,
Se dá no ensino superior,
Logo dizem que é culpa do ensino médio,
O certo é que a culpa nunca é do sistema.
E, nesse jogo de acharem culpados,
Sobra sempre para os professores, ah! Coitados.
Deveria ter-se um projeto de nação para educação.
E, não simplesmente um projeto político,
Do qual prefeitos e governos,
Cada qual querem deixar suas marcas,
E nessas marcas, acabam erguendo monumentos,
Ao invés de investir adequadamente na educação.
(Andréia Rubens)
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